O que é

A rubéola é uma doença infecciosa viral conhecida como sarampo alemão. Ela se manifesta principalmente na infância, causando erupções cutâneas maculares, febre ocasional e infartamento de gânglios linfáticos cervicais.

Epidemiologia

A rubéola é endêmica em várias regiões do mundo, sendo altamente transmissível. Antes da vacinação em massa, a maioria dos casos ocorria em crianças de 5 a 9 anos. Atualmente, adolescentes e adultos jovens são os mais vulneráveis. A síndrome da rubéola congênita (SRC) pode ocorrer durante epidemias, com uma incidência de 1 a 4 casos por 1.000 nascidos vivos.

Transmissão

A transmissão ocorre por gotículas de secreções naso-orofaríngeas, contato direto com indivíduos infectados, e menos frequentemente, por contato com sangue e urina. A transmissão vertical de mãe para feto pode causar SRC.

Agente etiológico

O vírus da rubéola pertence à família Togaviridae, gênero Rubivirus, e espécie Rubellavirus. É um vírus de RNA de fita simples e polaridade positiva.

Morfologia

O vírus da rubéola é pleomórfico, variando de 55 a 86 nm de diâmetro, com maioria das partículas apresentando morfologia esférica de aproximadamente 70 nm. O vírus possui um envelope com espículas glicoproteicas, e seu genoma é composto por RNA de fita simples.

Ciclo biológico

O ciclo de replicação do vírus da rubéola inclui adsorção e penetração na célula hospedeira, desnudamento do capsídeo, transcrição do RNA viral, tradução de proteínas virais, montagem do nucleocapsídeo e liberação de novos vírions por brotamento através de membranas intracelulares.

Sintomas

Os sintomas da rubéola incluem exantema macular, linfadenopatia, febre baixa, conjuntivite, faringite e artralgia. Em gestantes, a infecção pode causar a SRC, resultando em malformações graves no feto.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de isolamento do vírus, testes sorológicos para detecção de anticorpos específicos (IgM e IgG) e testes moleculares como RT-PCR. É essencial confirmar laboratorialmente devido à semelhança dos sintomas com outras viroses exantemáticas.

Tratamento

Não há tratamento específico para a rubéola. O manejo é sintomático, incluindo repouso, hidratação, e medicação para febre e dor. Em casos de complicações, o tratamento é de suporte.

Prevenção

A vacinação é a principal medida preventiva contra a rubéola. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é administrada na infância, com campanhas de vacinação para adolescentes e adultos jovens. Gestantes devem ser imunizadas após o parto.

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Dra. França

Biomédica Patologista Clinica e imagenologista. Criadora de conteúdo digital para estudantes e profissionais da saúde.

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